Recentemente, um debate acalorado sobre a inclusão forçada de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nos games ganhou força, com estúdios e figuras importantes da indústria se manifestando. O posicionamento mais recente veio da CI Games, empresa por trás de Lords of the Fallen. Durante uma conversa com investidores, Ryan Hill, diretor de marketing global da CI Games, expressou uma posição clara contra a integração de agendas sociais ou políticas nos jogos da empresa.
Hill declarou que "enquanto alguns videogames recentemente aproveitaram a oportunidade para incorporar agendas sociais ou políticas em suas experiências, está claro que muitos jogadores não apreciam isso". Ele destacou que esse movimento tem levado a um desempenho comercial abaixo do esperado em lançamentos de alto perfil no último ano. "Nossos jogos sempre serão desenvolvidos para maximizar o prazer dos jogadores e o sucesso comercial, e, portanto, não integraremos nenhuma agenda social ou política nestas experiências no futuro, tendo observado o alto risco que isso pode representar", complementou Hill.
Esse posicionamento da CI Games ecoa a opinião de Johan Pilestedt, CCO da Arrowhead Studios, que anteriormente criticou a inclusão forçada de DEI em jogos, argumentando que "se não adiciona à experiência do jogo, desvaloriza". Pilestedt sugere que jogos que forçam DEI não são, necessariamente, bons jogos.
A decisão da CI Games de se afastar de práticas de DEI forçado parece ser uma resposta ao feedback negativo que várias empresas têm recebido, com títulos sendo rotulados como woke e, muitas vezes, sofrendo review bombing por parte da comunidade de jogadores. Em uma publicação subsequente nas redes sociais, Marek Tyminski, CEO da CI Games, reforçou que a empresa não integrará elementos de DEI em seus jogos apenas para atender a uma agenda política ou social.
A discussão sobre o DEI nos jogos levanta questões sobre o equilíbrio entre representação e a essência do entretenimento. Enquanto alguns argumentam que a inclusão é essencial para refletir a diversidade do mundo real, outros veem essas incorporações como potencialmente desvirtuantes da experiência de jogo, prejudicando a narrativa ou a mecânica de jogo.
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