A terceira geração de videogames, que começou na primeira metade dos anos 80, trouxe inovações que mudaram para sempre a forma como jogamos. Consoles como o Nintendinho e o Master System marcaram uma era, não só pela tecnologia, mas também pelas memórias afetivas que criaram entre os jogadores. E se você perdeu a parte anterior de nossa série, clique aqui!
A história da terceira geração
A terceira geração de videogames é marcada pelo lançamento de consoles que se tornaram clássicos incontestáveis. Em 1983, a Nintendo lançou o Famicom no Japão, enquanto a Sega apresentou o SG-1000. Esses consoles trouxeram jogos que se tornaram referência, como Donkey Kong e Super Mario.
A Nintendo, com seu Famicom, focou em criar uma experiência de jogo que pudesse ser compartilhada em família. O design do console e dos controles influenciou a indústria por anos. O Famicom, por exemplo, tinha um controle que se tornou padrão, com o famoso direcional em cruz.
Enquanto isso, a Sega modernizou seu sistema e lançou o Master System, que, apesar de não ter o mesmo sucesso que o Famicom no Japão, conquistou o coração dos jogadores em outros mercados, especialmente na Europa e no Brasil. O Master System foi um dos primeiros consoles a oferecer gráficos coloridos e som de qualidade, o que o tornou muito popular.
No Brasil, a Tectoy fez um trabalho incrível ao trazer o Master System para o país, adaptando jogos e criando uma base de fãs leal. O console se tornou um símbolo da infância de muitos brasileiros, com jogos como Alex Kidd e Sonic.
Clones e a era dos acessórios
No Brasil, a popularidade do Nintendinho e do Master System levou ao surgimento de diversos clones, como o Phantom System e o Top Game. Esses consoles, embora não oficiais, permitiram que muitos jogadores experimentassem os jogos que amavam, mesmo sem acesso aos consoles originais.
Os acessórios também desempenharam um papel importante nessa era. Desde controles com funções turbo até dispositivos bizarros como a Power Glove, a criatividade dos fabricantes não tinha limites. Um dos acessórios mais estranhos foi um lutador de boxe inflável que se conectava ao console e registrava o impacto dos golpes dos jogadores, bem como uma moto inflável para um game de corrida.
A importância das histórias pessoais
Além da tecnologia, a terceira geração é marcada pelas histórias pessoais dos jogadores. Muitos lembram-se de quando ganharam seu primeiro console, como o Phantom System, e das horas passadas jogando com amigos e familiares. Essas memórias são o que realmente tornam essa era especial.
A terceira geração de videogames não foi apenas uma evolução tecnológica, mas uma revolução cultural. Consoles como o Nintendinho e o Master System deixaram um legado que ainda é sentido hoje. As histórias, os jogos e os acessórios bizarros que surgiram nessa época continuam a encantar novas gerações de jogadores. Se você viveu essa era, sabe do que estamos falando. E se não viveu, esperamos que este artigo tenha trazido um pouco da magia que esses consoles representaram.
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