Em uma declaração que gerou debate, o CEO da Ubisoft, Yves Guillemot, atribuiu o desempenho considerado medíocre de Star Wars Outlaws ao momento conturbado que a própria saga de ficção científica atravessa, e não a problemas do jogo em si.
A fala do executivo aconteceu durante uma sessão de perguntas e respostas com acionistas, onde ele apresentou sua visão sobre a recepção do título.
A defesa de Guillemot: a culpa é da marca
Sem refletir sobre as queixas de problemas de desempenho, bugs ou gameplay repetitivo, Guillemot foi direto: "Outlaws foi lançado em um momento em que a marca à qual pertencia estava em águas um tanto turbulentas".
É verdade que a marca Star Wars enfrentou críticas recentes, com uma recepção mista ao filme A Ascensão Skywalker e audiências abaixo do esperado para várias séries do Disney+, como O Livro de Boba Fett e The Acolyte. No entanto, atribuir toda a culpa do desempenho do jogo a essa questão externa foi visto por muitos como uma justificativa simplista.
A outra versão da história: os problemas do jogo
O que o CEO da Ubisoft não mencionou em sua fala foram as diversas críticas direcionadas ao próprio jogo. Desde o seu lançamento, Star Wars Outlaws foi alvo de reclamações sobre problemas técnicos, uma quantidade excessiva de bugs e um combate que muitos consideraram repetitivo.
Além disso, o jogo se viu envolvido em controvérsias antes mesmo de seu lançamento, com parte do público percebendo a tentativa desesperada, por parte da Ubisoft, de empurrar agendas progressistas no game, o que gerou comentários polarizados em torno do título e da desenvolvedora.
Apesar da recepção mista, o jogo continua recebendo suporte. A primeira expansão da história, A Pirate's Fortune, foi lançada em maio, trazendo o carismático Hondo Ohnaka, conhecido da série The Clone Wars, como um novo aliado para a protagonista Kay Vess.
Na sua opinião, quem tem mais culpa pelo desempenho de Star Wars Outlaws: a "crise" da marca Star Wars ou os próprios problemas do jogo e as decisões da Ubisoft?
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